A evolução dos cabos de aço

Já ouviu falar em Andrew Hallidie? Ele é considerado o pai do teleférico, embora ele não fosse o único inventor que mexesse com o cabo de aço para os meios de transporte.

Hallidie e seu pai realizaram várias patentes de produtos e equipamentos que eram fabricados com o uso de cabos de aço.

Os cabos de aço foram muito uteis nas minas da Califórnia, Nevada e outros centros de mineração ocidentais na segunda metade do século 19.

Os cabos de aço se apresentavam como um material parecido com corda de cânhamo, mas muito mais forte, e variava de acordo a espessura de um fio de cabelo a um dedo, e foi usado para o transporte de minério das minas, equipamentos e suprimentos para as minas, e, ocasionalmente, o cabos de aço passaram a ser usados em meios de transporte, principalmente em bondes aéreos, onde os passageiros podiam admirar as vistas deslumbrantes.

Mas o  primeiro sucesso comercial dos cabos de aço aconteceu na Inglaterra, quando, em 1830, George Binks convenceu a Royal Navy à substituir as corda de cânhamo em sua frota de navios por cabos de aço. Binks se uniu logo após a Andrew Smith, um escocês, que desenvilveu patentes em diveros setores, promovendo melhorias nos cabos de aço e foi, aliás, o pai do jovem, Andrew, que tomou o nome de seu padrinho Hallidie Sir Andrew Hallidie, médico real da corte da rainha Victoria.

Do alto dos teleféricos para a calmaria ou agitação das águas, nos Estados Unidos, John A. Roebling, que viria a construir a ponte de Brooklyn, foi primeira a fabricação de cabos de aço em sua fábrica na Pensilvânia, em 1840. A empresa de Roebling ampliou assim sua demanda por cabos de aço, até que se tornou uma das maiores produtoras de ferro e cabos de aço utilizados na construção de pontes durante o século 19. Um dos amigos e concorrentes da Roebling, Peter Cooper, começou a brincar com teleféricos para o transporte de materiais para as fábricas na Costa Leste.

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