Vale a pena se afiliar ao sindicato da sua categoria profissional?

A crise econômica não está facilitando a rotina de ninguém no Brasil nos últimos meses. A situação está desfavorável tanto para empregados quanto para empregadores. Por isso, todos os dias os veículos de comunicação anunciam notícias sobre demissões em massa, corte de vagas e redução de investimento no Brasil.

Então, o trabalhador necessita buscar todas as maneiras possíveis de garantir os seus interesses, direitos garantidos por leis trabalhistas e até mesmo a manutenção de seu posto de trabalho. Uma das maneiras mais eficientes de não ter a sua vaga na empresa ameaçada é procurar melhorar o seu desempenho, buscar atualização na sua área de atuação e seguir com um comportamento adequado a filosofia da empresa.

Outra possibilidade bastante positiva é estar sempre atento as questões de sua categoria de trabalho. Ou seja, acompanhar as notícias, as resoluções e as novas normas de regulação do seu trabalho frequentemente. Além de prestar atenção nos veículos de comunicação locais, regionais e nacionais, o empregado também tem acesso a esse tipo de informação por meio dos representantes da sua classe, quer dizer, os sindicalistas.

Será que a vale a pena fazer parte do sindicato da sua categoria profissional?

A Constituição Federal, de 1988, concedeu o direito a todos os trabalhadores de se filiar em sindicato, legalizou a greve organizada, a batalha pela dignidade no ambiente de trabalho e ainda repassou a defesa de todos os interesses coletivos e individuais dos trabalhadores aos seus respectivos sindicatos.

Além disso, a Constituição em vigor também repassa a proteção dos direitos das classes profissionais aos sindicalistas mesmo em questões administrativas ou judiciais.

Mas, se você ainda tem dúvida se deve ou não se filiar ao sindicato de sua categoria é importante saber que se trata de uma ação pessoal, mas, que tem influencia em toda a classe.

Assuntos de responsabilidade do sindicato

Vale destacar ainda todos os temas que são de inteira responsabilidade dos representantes sindicais:

1. Negociar com o patrão quando houver problemas, ações grevistas e também na definição da jornada de trabalho;

2. Defender todos os direitos conquistados pela categoria trabalhadora;

3. Representar de maneira decente e adequada os seus afiliados e toda a classe

4. Costurar os acordos coletivos e/ou convenções coletivas de trabalho;

5. Auxiliar o trabalhador sindicalizado nas questões jurídicas durante a sua rescisão de contrato de trabalho;

6. Encaminhar as respectivas denúncias trabalhistas, como, por exemplo: casos de assédio moral, assédio sexual, atividade irregular da profissional, ilegalidades no contrato de trabalho e coação;

7. Oferecer meios de ter acesso ao conhecimento por meio da promoção de ações especiais, tais como: palestras, cursos profissionalizantes, seminários, workshops, reuniões, debates, entre outros.

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Se você ainda tem dúvida se deve ou não se filiar ao sindicato de sua categoria é importante saber que se trata de uma ação pessoal, mas, que tem influencia em toda a classe.

 

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