A idade certa para largar a chupeta

Ela é a queridinha dos bebês. Usada pelos pequenos para acalmar os ânimos, a chupeta sempre vira objeto de discussão dos pais e familiares: qual é a idade certa para tirar chupeta dos filhos? Não há um consenso entre os pediatras. Alguns afirmam que ela pode ser retirada aos poucos, já aos nove meses de idade; já outros defendem que seja retirada entre os dois ou três anos, quando termina a chamada fase oral da criança, aquela época em que os pequenos levam tudo à boca.

E como retirar o objeto? Tirar chupeta nem sempre será uma tarefa fácil. Especialistas recomendam que a chupeta seja retirada primeiro durante a noite, após o bebê adormecer. No início, pode ser que ele acorde e não goste muito da ideia. No entanto, os pais devem ser firmes e manter a retirada. Essa rejeição tende a durar pouco: na maioria das vezes, as crianças abandonam a chupeta logo nos primeiros dias e, passadas algumas semanas, sequer lembram dela.

Porém, se mesmo após semanas do início da retirada da chupeta o seu filho estiver com dificuldades para largá-la, não se desespere. Procure oferecê-la somente em momentos de nervosismo, retirando logo em seguida, para que a criança não volte a associá-la com o momento do sono ou da soneca do dia. Dessa forma, a criança vai começar a perceber que a chupeta é somente para ser usada em momentos específicos, com o consentimento dos pais.

O período do desapego à chupeta também deve ser encarado com seriedade por todos os familiares e conhecidos do bebê. De nada adiantará se os pais retirarem a chupeta e os avós, tios ou irmãos incentivarem o uso. Quando decidirem retirar a chupeta do filho, os pais devem comunicar os familiares e pedir comprometimento de todos para que a transição seja feita da melhor forma possível.

Apesar de o uso do objeto não ser amplamente aprovado ou rejeitado entre os pediatras, é perfeitamente possível que seu filho utilize chupeta por um período determinado sem prejuízo no desenvolvimento. O uso prolongado da chupeta, no entanto, pode causar problemas graves no desenvolvimento da criança, da dentição à respiração. Para minimizar esses efeitos, as chupetas ortodônticas são alternativas muito válidas, já que se adaptam melhor à boca do bebê.

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