Os eventos na nova era digital

Com o desenvolvimento das comunicações, é praticamente impossível organizar um evento, seja de qual porte for, sem recorrer às estratégias de comunicação digital. Sites, redes sociais, aplicativos para celular ou tablet, enfim, o leque de possibilidades de divulgação no meio digital amplificou exponencialmente a gama de comunicação iniciada pela imprensa escrita, rádio e televisão. Estar no mundo atual é estar conectado.

A tecnologia digital avança a passos muito rápidos, a ponto de já ocupar espaço significativo na vida das gerações mais atuais. Quem nunca ouviu falar das gerações X, Y e Z? A primeira cresceu com a tecnologia a partir da segunda metade da infância. Já a segunda conviveu com ela desde o nascimento, ou seja, cresceu inteiramente absorvida e em contato com a tecnologia digital. E a última geração de que se tem conhecimento, a Z, ainda está chegando ao mundo, mas com certeza chegará com muito mais estímulos sensoriais para interagir com a tecnologia, tornando-se um ser social e tecnológico praticamente ao mesmo tempo. A velocidade de imersão tecnológica é mesmo espantosa.

Um dos motores da sociedade, o mundo dos negócios não foge à regra da digitalização das relações sociais. E os eventos, uma das expressões mais bem acabadas dos negócios, muito menos. Hoje em dia, é possível das publicidade aos eventos e feiras e torna-los cada vez mais democráticos, facilitando o acesso do público. Eventos em redes sociais como o Facebook e Twitter e em outras redes de convivência online, como MMOG (Massive Multiplayer Online Games, ou Jogos Online com Multijogadores Maçicos), além de chats, videochats, videocasts e plateias webconferências dão o tom dos novos eventos da modernidade digital. Não é possível escapar deles.

Além dessas formas de interação digital que não são propriamente desconhecidas de uma parte significativa dos internautas, existem outras mais sofisticadas e até impressionantes. Bonecos virtuais interativos como mestres de cerimônia, robôs e hostess virtuais e cenografias com hologramas são algumas das inovações menos difundidas que, num futuro bem próximo, prometem chegar para ficar na organização de eventos.

Da mesma forma que evoluem as tecnologias, fruto da interação do homem com as forças produtivas (a própria tecnologia, a mente e o corpo humanos são forças que produzem, inventam e reinventam, por sinal), desenvolve-se também o próprio gênero humano. Já em 1960, Marshall McLuhan sentenciou que os meios de comunicação – em um sentido ampliado da expressão, os próprios meios eletrônicos – eram extensões do corpo humano. Cinco décadas depois, a evolução tecnológica e a informatização só corroboraram com essa afirmação.

Willian Casagrande trabalha no departamento de comunicação do site de feiras e eventos Meu Guru.

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