Relato de Viagem a Barcelona e Palma de Maiorca

Relato de Viagem a Barcelona e Palma de Maiorca – “O meu relato”. Ana e Miguel – Dicas de viagem, hóteis escolhidos e a minha guia de viagem.

Dirigimo-nos a uma agencia de viagens com alguns destinos na manga. A cada sugestão a Ana tentava encontrar, no seu PC, os voos para umas miniférias em Junho. Nada: Os “nossos” destinos estavam já tomados, acabando, a nossa escolha, por recair em uma viagem a Barcelona e Maiorca.

Sagrada Familia - Barcelona, Spain

Relato e Guia de Viagem

Itinerário:

Foi simples: Tomámos, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, um avião para Lisboa, a horas chamadas normais (todos detestamos madrugadas) e, daí, após um certo tempo de espera, voámos até Barcelona. Esperáva-nos, no aeroporto, um sobrinho nosso que aí trabalha e que, conhecendo já muito bem a cidade nos levou direitinhos ao hotel, onde chegámos cerca das 18h00 locais.

Ficámos 5 dias em Barcelona e fomos a tudo quanto se podia ver e visitar. De Barcelona, mais uma vez, por grande amabilidade sua, o nosso sobrinho foi buscar-nos ao hotel para levar-nos ao aeroporto de Barcelona, onde apanhámos o voo previsto para Palma de Maiorca. Aí esperava-nos uma carrinha da agência de viagens conduzida por uma simpática “chauffeuse” que nos levou – e à bagagem, bem entendido – ao nosso hotel na Praia do Arenal, no sul de Maiorca.

Playa El Arenal (Mallorca)

No dia da partida, à hora prevista, esperava-nos, à porta do hotel, idêntica carrinha, para nos levar de regresso ao aeroporto. Apanhámos o nosso voo para Madrid e o tempo de espera para o voo de ligação com o Porto foi o suficiente para podermos ainda comprar na free shop algumas embalagens de Torrão de Alicante… Chegámos ao Porto a horas “decentes”, regressando a nossas casas mais torradinhos, mais descansados e com as “vistinhas” mais lavadas …

Gaudí! Fascinante! Nascido em Reus, em 25 de Junho de 1852, deixou à Cidade Condal um legado arquitectónico de inestimável valia, sem o qual a cidade não seria, jamais, o que passou a ser desde então. A fabulosa imaginação do eminente Arquitecto, o seu fascínio pela cor. pelas formas ondulantes e arredondadas deram, para sempre, a Barcelona, o seu carisma inconfundível que, nela, todos reconhecemos. Gaudí morre em Barcelona, aos 64 anos (1926) ao ser, tragicamente, atropelado por um eléctrico.

O que mais gostei da viagem a barcelona e palma de maiorca

Apreciei, enormemente, ter tido a oportunidade de poder visitar o interior das duas mais carismáticas casas da autoria do célebre e famoso Arq.º Antoni Gaudí – a Casa Batlló e a Casa Milá, mais conhecida por La Pedrera – ambas consideradas, pela UNESCO, Património da Humanidade, em 1986.

Foi esta, aliás, a potente alavanca para a decisão que viemos a tomar, tenao escolhermos Barcelona como nosso destino principal. E, depois de Gaudi, que bem me souberam aqueles 5 dias em Maiorca, com praia quentinha, limpa e sossegada, com aquele mar morno e sereno que o Mediterrâneo nos dá de borla e aquelas noites cálidas em que, nas varandas dos nossos quartos (mas de luzes apagadas) nos deliciávamos com o borbulhar cadenciado do mar. Maiorca foi um amor à 1ª vista, e um enamoramento para sempre.

The Casa Batlló is one of the famous Art Nouve...

Image via Wikipedia

Como ir

Como nós fomos! Foi confortável e, tanto as partidas como as chegadas, se processaram a horas diurnas e ditas “normais”, que era uma das nossa exigências. Mas claro que, na próxima estadia que fizermos nas Baleares escolheremos um voo directo se o nosso objectivo for o de fazer praia todo o tempo e acho que é isso que, nelas, vale a pena. O mesmo se põe para Barcelona para onde os voos directos são muitos, quer a partir de Lisboa quer do Porto.

Onde ficar hospedado

O Hotel Condado, em Barcelona: localizado a 5 minutos a pé da Avenida Diagonal, correspondeu bem às nossas expectativas. Em Palma de Maiorca ficámos alojados no Hotel Acapulco Playa, na 1ª linha da Praia do Arenal: empreendimento este, com pouco mais de 10 anos, apresenta quartos excelentes, com todos os requisitos e todos com varanda – ou para o mar ou para a piscina. Para se ir à praia bastava atravessar o passeio, a estrada marginal (sem trânsito automóvel – note-se), um outro passeio e estava-se na areia. Um bom hotel.

Quando ir

A Barcelona? Sempre! Porém, o período que escolhemos é bom: clima ameno, muitos turistas, mas não em número que torne insuportáveis as esperas – em pé – nas filas para se entrar seja onde for. A Maiorca, para quem procura praia em sossego – Junho.

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