Botox, a verdade sobre a toxina botulínica!

A toxina botulínica é uma toxina produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum, a mesma que causa o botulismo. Esta bactéria, em condições apropriadas, produz sete tipos diferentes de toxina, conhecidas por A, B, C1, D, E, F e G. A toxina botulínica utilizada na medicina e estética é do tipo A, industrializada e purificada.

O funcionamento da toxina botulínica é simples. Para contrair um músculo, o cérebro envia um estimulo elétrico que chega ao músculo através da liberação de uma substância chambotoxada acetilcolina pelo nervo. A toxina bloqueia a liberação dessa substância e como resultado o músculo não recebe a mensagem para contrair. Ou seja, a área onde a toxina é aplicada tem a musculatura paralisada.

Com isso, as rugas de expressão, aquelas que são mais notadas quando damos risada e franzimos a testa, são bastante amenizadas. O efeito começa após 24 horas da aplicação e dura cerca de seis meses.

Uma curiosidade é que o nome Botox é na verdade um nome comercial de uma marca americana. Como foi o primeiro a sair no mercado, acabou virando sinônimo do tratamento. Outras marcas conhecidas são: Dysport e Prosigne. No entanto, é comum um paciente consultar-se para “fazer um Botox” e realizar o tratamento com outra marca.

A toxina botulínica é um dos tratamentos não cirúrgicos mais procurados, especialmente no público feminino, pois apresenta resultados visíveis poucas horas após a aplicação, é indolor e tem duração de meses.

O principal problema decorrente de uma má aplicação da toxina seria a perda de expressão facial, que é revertida com o tempo.

No comments yet.

Deixe um comentário

*