Às mulheres, o mundo inteiro e um pouco mais

Há 13 anos dentro do século XXI e há milênios correndo atrás de suas necessidades, homens e mulheres sempre se completaram e sempre tiveram embates ideológicos para lá de intensos. As sucessoras de Eva, Atena ou qualquer outra representante do gênero da antiguidade real ou ficcional lutam clamorosamente por uma voz que seja ouvida. O . E ainda hoje, nos tempos da nanotecnologia, desenvolvimento espacial e outras grandes evoluções da espécie humana, as mulheres ainda brigam para serem “iguais”. E que igualdade é essa?

Elas já não querem apenas o direito de votar ou de trabalhar. Elas já não querem equiparação salarial apenas, já que ainda sofrem com isto. Elas querem que sua voz seja, de fato, seja ouvida e que se findem os dois pesos e duas medidas quando o assunto é a gestão de suas próprias vontades. A família, nesta luta, é vilã; é amiga; é paradoxal! Se você tem uma filha, imagina ela tendo o mesmo comportamento que seu filho? Este é um velho argumento, mas ainda sem um trato digno de uma sociedade igualitária e dita desenvolvida. A grande verdade é que toda menina precisa mostrar pra família quem é o seu par, o seu namorado. São poucas as que tratam de forma direta e não latente esse e outros “tabus”

O grito está por vir

Assim sendo, como lutar contra pais e mães mantendo a estabilidade emocional das famílias, instituição que sim, é importante para a espécie. A libertação vem de dentro pra fora, vem da diminuição da mesmice, da diminuição dos exageros. A libertação da mulher dentro de suas casas é um processo e que deve ser levado a sério. Muitas meninas largam suas famílias para viver como desejam e este ponto ainda é uma dúvida a ser equacionado. Por exemplo, na Capital Federal, existem diversos sites que vendem serviços de acompanhantes e muitas delas simplesmente não revelam às famílias tal oficio. Thiago Couto, proprietário de um site que dispõe um espaço para mulheres anunciarem, diz que muitas meninas entram em contato e, apesar de serem todas maiores, a maioria teme seus pais e mães.

Você que nos lê, pode achar essa discussão muito complexa, mas pense. Qual a diferença entre sua filha sair com diversos homens e seus filhos saírem com diversas mulheres? Qual a diferença entre pagar e receber? A índole e a dignidade de uma pessoa não estão na quantidade de parceiros e/ou na forma em que este relacionamento se dá. Assim sendo, a discussão é valida, não é mesmo? Robson, carioca, 27 anos é um desses rapazes que busca mulheres de todas as maneiras e faz disso um ato normal. Entretanto revela: “se tiver uma filha, ela vai ficar em casa até uns 17 anos pelo menos”. Assim como ele, diversos homens e até mesmo mulheres pensam da mesma forma.

Diálogo com embasamento: ao futuro de uma vez!

Não estabelecer na briga a fundamentação do seu argumento é ideal na hora de ponderar. A postura de uma pessoa estabelece por si só como ela será tratada por seus pais, amigos e parceiros. Afinal, contra fatos não há argumento que dê conta. É importante que diante de tantos vieses estabelecermos que a vida não é uma instituição é um direito e cada um faz dela o que bem entender.

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