Dicas para um advogado escrever bem

Escrever bem não é um dom, mas uma habilidade técnica desenvolvida mediante a prática intensiva, onde podemos apontar a leitura, e o hábito de escrever redações como as principais formas de treino. O advogado, talvez com ainda mais que outros profissionais, tem o obrigação de escrever corretamente.

Ele precisa se fazer compreender e ser compreendido pelo cliente, por intermédio da utilização de argumentos sólidos em linguagem textual clara e articulada para defendê-lo frente ao júri. Convencimento depende de boa oratória, que está diretamente relacionada à capacidade de escrita.

Escrever é reescrever

Não é exagero, nem devaneio dizer que o mundo de hoje, de certa maneira, atrapalha o desenvolvimento de habilidades no campo da escrita, principalmente por parte de jovens. A enxurrada de informações na internet, e o convite ao universo das redes sociais, nas quais o usuário é estimulado a usar a linguagem frequente do meio, – com suas abreviações, gírias, e outras mostras de informalidade – podem atrapalhar.

O usuário precisa ter vivência com o universo culto da língua, e isso é adquirido com o hábito da leitura, da escrita, e (re)escrita. Sim, é preciso voltar ao texto. Escrever é cortar palavras, não repeti-las muitas vezes no texto, e, claro, prezar pela correção  ortográfica.

Soa óbvio afirmar que o advogado tem a obrigação se familiarizar com os jargões específicos do mundo jurídico. Na universidade de Direito, em cursinhos, e na leitura rotineira da Constituição, e de outros livros da área, é constante o contato com esse tipo de material informativo. Mas é importante ler jornais, revistas, sites (os interessantes), e relatórios diversos para incrementar o repertório linguístico.

Bagagem cultural é imprescindível ao profissional

Não é tarefa fácil escrever um texto claro, conciso, fácil de ser entendido e ao mesmo tempo rico em informações. A prática pode não levar à perfeição, mas é o melhor caminho pra se aproximar dela; logo, quem deseja ter um texto bom, precisa praticar muito, e ter conteúdo em mente. Um exemplo: além de saber sobre cobrança de tributos, um advogado tributarista deve ter noções claras, e aprofundadas sobre estruturas empresariais, negócios, e direito internacional. Fica claro que a bagagem intelectual, e treinamento são essenciais para que um advogado tenha expertise na arte de escrever.

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