A busca transumana

A caminho da Teosofia?

A procura de saber sobre o porquê da existência da humanidade leva muita gente a cruzar disciplinas científicas ao longo da existência. Conduz a relegar conceitos afins a religião e a afastar tudo o que se diz de espiritual como uma peça secundária. Mas a dúvida persiste sempre que se recai sobre o si, contemplando os objetos assimilados como cómodos estanques e a conceção de sistema relegada para últimos planos!

O caminho para a Teosofia.

Os indivíduos tornam-se insatisfeitos e desejosos de uma maior busca. No trajeto toma-se consciência de que não há religião acima da verdade, assim como não há ciência que esclareça toda a realidade. Continuamos o nosso dia a dia de pessoas, conforme no impõe um sistema implantado há décadas, mas não há ensinamentos exteriores que nos conservem satisfeitos. A Teosofia será resposta?

Percebemos que cada cultura tem a sua religião, criada por nações que por vezes não se enquadram em fronteiras e que o íntimo de cada uma se enraíza num mesmo tronco: estamos ligados a uma essência, independentemente do título que cada entidade humana lhe quiser dar. Neste quadro a filosofia europeia habituou-se a uma sensação de insegurança. Tudo o que se especulava além dos limites da experiência física impossibilitava uma verdade absoluta sobre as realidades não materiais.  Neste ponto a divisão entre oriente e ocidente tornavam-se maiores. A separação era desmesurada. Mas esta desunião entre ambas as partes do mundo trouxe sempre uma grande curiosidade entre ambos os palcos. E os valores da civilização ocidental eram questionados cada vez que se contactava com outros pensamentos. E surge a Teosofia.

Pode ser Teosofia?

A doutrina esotérica possui razões assaz fortes que levaram pensadores sérios a dar-lhe atenção. As conceções sobre a Natureza foram desenvolvidas graças às buscas de inúmeros pesquisadores, qualificados cientificamente, pela posse de faculdades e perceções, ditas ocidentais. E é aí que entra o Budismo, considerando as suas conceções cósmicas e o saber sobre e na Natureza. Ingressam o Budismo Exotérico (não desligado do Budismo Esotérico) assente em entendimentos do Bramanismo esotérico e o hinduísmo, a religião eterna. Na verdade já os próprios Vedas, escritos literários, defendem que os seres humanos precisam de se conceber de maneira holística para se manifestar no todo: física, moral, ética e espiritualmente.

Uma via: Teosofia.

No caminho pela busca da verdade, uma verdade emerge como possibilidade: a Teosofia, ciência viva e repleta de possibilidades infinitas. Recorreu-se do Budismo porque o significado real da doutrina foi o mesmo para os estudantes iniciados e não iniciados. Enquanto à multidão foi apresentava, em jeito de código moral, uma literatura simbólica assente em nos mesmos saberes. Somos a humanidade, somos seres soberanos e devemo-nos uma nova atenção sobre princípios que têm sido reconhecidos desde a infância da humanidade. Devemo-nos uma incursão à fonte original do conhecimento, o esforço na busca do crescimento pessoal e um cuidado incessante contra o autoengano e o dogmatismo.

Teosofia hoje?

Aqui e agora, mais do que nunca, devemos, cada a cada um de nós, aprender a distinguir o trabalho de cientistas holísticos e responsáveis. Esta é indiscutivelmente a lição mais importante que cada um deveria aprender do estudo da ciência e da vida. Uma teoria não pode ser validada – cientificamente – apenas quando algumas de suas predições são confirmadas, mas quando todas elas provam ser efetivamente verdadeiras, aderindo ou não à Teosofia.

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